Vítimas das enchentes em Alagoas terão dificuldade em provar sua identidade, já que oito cidades tiveram perda total ou parcial de cartórios. Sem os documentos, as pessoas precisarão apresentar testemunhas que comprovem seus dados como nome e filiação. A Justiça de Alagoas já foi informada da situação e duas comarcas tiveram documentos perdidos ou danificados pelas enchentes.

1. Falta de cartórios deve exigir prova de identidade - Gazetaweb.com http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=207738
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identidade
Direito
O presidente da Anoreg em Alagoas, Iran Vilar, afirma que há preocupação Imobiliário - BDI
especial com os registros de imóveis Leis,
Jurisprudência,
UOL Contratos,
Índices e Muito
As vítimas das enchentes de pelo menos oito cidades alagoanas vão ter que se esforçar não só
Mais. Imperdível!
para recomeçar a vida, mas também para provar quem realmente são perante o Estado. DiarioDasLeis.com.br/LeisI
Segundo balanço da Anoreg (Associação de Notários e Registradores), oito municípios tiveram Hidrômetro
individual
perda parcial ou total nos cartórios. Como nessas mesmas cidades milhares de pessoas foram Individualização
atingidas pelas enchentes e perderam seus documentos, elas terão que arrumar provas e de água e gás em
testemunhas que comprovem seus dados pessoais, como nome, idade, filiação e até mesmo condomínios
escolaridade. antigos e novos.
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A situação é vista com preocupação pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth
Carvalho, que já foi informada da situação. “As pessoas que perderam suas certidões e precisarem
de uma segunda via terão que provar seus nomes, filiação, data da nascimento. Será preciso
apresentar testemunhas que comprovem os dados, por exemplo. Nas cidades onde o livro de
registro foi perdido, e não há como ter informações, é inevitável o transtorno às pessoas”, afirmou.
Carvalho informou ainda que duas comarcas da Justiça foram atingidas pelas cheias. “Em
Quebrangulo, houve a perda de todos os documentos, enquanto em Paulo Jacinto eles foram
atingidos pela água apenas. Já acionei o projeto Integrar [do Conselho Nacional de Justiça] para
tentar recuperar esses documentos”, disse.
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